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Quem se preocupa com a alimentação e busca opções mais saudáveis no mercado já deve ter se deparado com essa variedade de oferta de produtos alternativos. Mas, afinal, qual é a diferença entre eles?

Os alimentos light, diet e zero têm características diferentes. Por isso, cada pessoa deve escolher aqueles que mais se adequem aos objetivos, seja uma alimentação saudável, seja questões de emagrecimento, seja algum tipo de restrição alimentar.

De forma geral, light são aqueles com, no mínimo, 25% do valor calórico das receitas tradicionais. Essas são excelentes pedidas para consumidores que almejam a perda de gordura, visto que ajudam na dieta.

Por outro lado, diet e zero são produtos nos quais um componente foi retirado por completo. Ou seja, ele está livre de certo nutriente, como açúcar, gordura, lactose ou sódio — embora a legislação permita que sobrem traços residuais.

Esses são alimentos voltados para quem tem restrições alimentares de qualquer tipo. Contudo, também oferecem vantagens para quem quer emagrecer, mas nesses casos nem sempre a quantidade de calorias é menor. Confira mais de cada um deles.

Light

O uso do rótulo light em alimentos é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio de uma resolução de 2012, na qual ficou estabelecido que esses produtos têm redução de pelo menos um quarto das calorias em relação ao original.

Por isso, são opções recomendadas para quem deseja emagrecer. A perda de gordura corporal acontece quando há um desequilíbrio entre a quantidade de energia que consumimos na alimentação e que gastamos por meio de atividades físicas.

Os benefícios, entretanto, só vão acontecer se a quantidade ingerida do alimento menos calórico for a mesma que seria do tradicional. Exagerar no consumo de produtos lights pode acabar dando o resultado inverso.

Durante a produção, a maioria das indústrias acaba cortando açúcares, gorduras e sódio da fórmula dos alimentos para conseguir atender à redução de calorias obrigatória segundo a legislação. Mas isso não significa que esses sejam totalmente eliminados.

Também pode haver a substituição de certos ingredientes menos calóricos, porém mais agressivos para a saúde. Quem quer limitar o consumo de um nutriente específico deve dar preferência para outros rótulos.

Diet

Produtos com esse rótulo são destinados a pessoas que necessitam de dietas especiais. Diabéticos, por exemplo, podem comprar alimentos livres de açúcares, que se encaixam melhor nas duas necessidades.

O mesmo vale para hipertensos, obesos ou dislipidemicos, que têm excesso de gordura no sangue. Se for diet, há necessariamente um nutriente em quantidade reduzida. Ele, entretanto, pode restar em quantidades residuais ou ser substituído por algo similar.

No caso do sal, os fabricantes podem incluir o cloreto de potássio na formulação, já que esse ingrediente não representa os mesmo riscos para a saúde do consumidor. É por isso que não basta usar “diet” no rótulo.

Os fabricantes devem informar quais alterações foram feitas no produto original. Outro aspecto importante é que nem sempre existe redução da quantidade de calorias por porção nesses casos, à diferença dos lights.

Zero

Os produtos zero, por sua vez, são aqueles nos quais um dos ingredientes foi removido completamente da formulação. Pode ser qualquer um: açúcar, gordura, sódio, conservantes, aditivos.

Pessoas que necessitam de alimentação especial têm grande vantagem ao consumir esses tipos de alimento, que são especialmente buscados por aqueles que têm intolerância ao glúten ou à lactose.

Esses nutrientes, entretanto, não podem ser substituídos por outros. Por isso, muitos alimentos zero têm uma quantidade menor de caloria do que os tradicionais, assemelhando-se aos lights. No entanto, não há legislação que garanta qual é o tamanho dessa redução.


Fonte: www.tecmundo.com.br