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Como o organismo precisa manter a temperatura corporal em 37,5ºC, a sensação de frio estimula diversas reações no corpo. Um dessas reações é a contração dos vasos sanguíneos da mucosa nasal, o que gera a diminuição da secreção de fluidos que contêm diversos mediadores antivirais. Dessa forma, os vírus se proliferam mais rapidamente e se instalam na mucosa nasal.

Além disso, a baixa umidade relativa do ar no frio influencia a ocorrência de surtos de gripe e casos de resfriado nesse período. Isso porque o clima mais seco costumam provocar lesões na mucosa nasal, facilitando a entrada de vírus pelas vias respiratórias e a sua proliferação.

Outro fator relacionado à maior ocorrência de gripe nos meses frios são as aglomerações em locais fechados e mal ventilados, mais frequentes no outono e no inverno. Esses espaços acabam concentrando elevadas cargas virais no ar, facilitando a disseminação das doenças respiratórias.

Qual a diferença entre gripe e resfriado?

Os sintomas de resfriado geralmente são autolimitados, ou seja, não desencadeiam infecções secundárias, sendo relatadas complicações em apenas 8% dos casos. Seus sintomas típicos, como coriza, tosse e dor de garganta, tendem a desaparecer em 10 dias. 

Em contrapartida, a gripe está frequentemente ligada a infecções bacterianas secundárias, como a pneumonia bacteriana. Os indivíduos que fazem parte do grupo de risco, como os idosos com mais de 65 anos e crianças pequenas, estão mais suscetíveis a essas complicações. Outro fator que diferencia resfriado e gripe é o início dos sintomas de cada doença: enquanto o vírus da gripe causa uma febre alta repentina, os primeiros sintomas de resfriado frequentemente observados são coriza e dor de garganta.


Fonte: www.novalgina.com.br