Algumas pessoas ficam preocupadas quando agosto começa a se aproximar, pois, popularmente, agosto é “o mês do desgosto”. Pura superstição. A superstição é algo que faz parte da história da humanidade e cada cultura possui uma peculiaridade relacionada ao seu próprio povo.
Não existe nenhum argumento lógico que justifique a superstição, no entanto, sempre há relação com algo, alguma associação que sustente a ideia do perigo iminente.
Em Portugal, no século XVI, na época das grandes navegações, era em agosto que as caravelas eram preparadas para a grande aventura. Conta a história que as namoradas dos navegadores nunca marcavam a data do casamento em agosto e diziam que casar em agosto traria desgosto. Com o tempo, a frase foi resumida e até hoje permanece no inconsciente coletivo que acabou por se transformar, injustamente, em “agosto, mês de desgosto”.
Além disso, na antiguidade, a constelação de Leão era mais visível nessa época do ano, o que fazia com que as pessoas acreditassem que havia um dragão no céu nesse período. Algumas datas importantes para a humanidade ajudaram a confirmar essa crença, como a segunda guerra mundial, o ataque a Hiroshima, a construção do muro de Berlim e a morte de Marilyn Monroe, além de outros acontecimentos, especialmente no Brasil, como a morte de Jânio Quadros e Getúlio Vargas, todos se deram em agosto.
Astrologicamente, não existe nada que comprove que agosto é um mês de desgosto, muito pelo contrário. Em agosto, comemora-se a passagem do Sol pelo signo de Leão, o quinto signo do zodíaco, que possui uma energia ígnea, regido pelo astro rei, o Sol, signo que simboliza o amor, nossos corações e nossas paixões.
Na trilogia do fogo, que envolve os signos de Áries, Leão e Sagitário, Leão é a chama. Além disso, o Sol tem a ver com nosso chacra cardíaco, rege o nosso coração.
Fonte: www.terra.com.br