Os diamantes são formados por um único elemento químico: o carbono. Devido à estrutura e às condições em que são formados, o diamante é a substância natural mais dura conhecida pelo homem. Na verdade, diamante é uma palavra de origem grega, derivada da palavra adamas, que significa indestrutível.
Muitos acreditam que os diamantes são originados do carvão. No entanto, ao contrário dessa crença popular, o carvão raramente tem algum papel na formação desta gema. Na verdade, na história da Terra, os diamantes surgiram antes do carvão.
Quatro processos respondem por praticamente todos os diamantes já encontrados na Terra.
1. Formação de diamantes no manto terrestre
Geólogos acreditam que todos os diamantes em depósitos que são explorados comercialmente se formaram no manto terrestre e ascenderam à superfície por meio de erupções vulcânicas.
São formados sob enorme pressão e temperatura, aproximadamente a 160 km da superfície em rochas chamada Peridotitos, Lherzolitos e Wehrlitos. Nessa região do manto, a temperatura é de aproximadamente 1050 C°.
Os diamantes formados no manto são estocados em uma zona de estabilidade de diamantes. Erupções vulcânicas muito profundas levam os diamantes à superfície da Terra. Esse tipo de evento é muito raro, sendo que nenhuma erupção desse tipo foi observada, desde que a ciência se tornou capaz de detectá-las. À medida que a mistura de magma, minerais e fragmentos de rocha se aproximam da superfície, uma estrutura de cano começa a se formar. Essa estrutura se chama Kimberlito. Eles são a fonte que os grandes mineradores diamante procuram.
Segundo estudos, os primeiros diamantes se formaram há aproximadamente 2,5 bilhões de anos. Então, a famosa frase “diamantes são eternos” faz algum sentido!
Após milhares de anos, ações da natureza podem carregar alguns poucos diamantes para o fundo de rios e mares. Das fontes de diamante conhecidas, esses são os locais mais acessíveis ao ser humano. A extração de diamantes em rios e mares ficou conhecida como exploração de aluvião, prática comercial muito comum no passado. Atualmente, os Kimberlitos são responsáveis por quase toda oferta de diamantes.
2. Formação de diamantes em depressão tectônica
A depressão tectônica ou zona de subducção é uma área onde uma placa tectônica é forçada para baixo de outra. As placas ficam sujeitas à temperatura e pressão muito elevadas. Diamantes já foram encontrados em placas que já estiveram por baixo de outra e, posteriormente, voltaram à superfície. No entanto, a quantidade encontrada nesse tipo de rocha é muito pequena e pouco conveniente para exploração comercial.
3. Formação de diamantes em zona de impacto de meteoritos
A Terra já foi - e ainda será - atingida repetidas vezes por grandes meteoritos. A ciência acredita que a extinção dos dinossauros, por exemplo, tenha sido causada pela colisão de um meteoritos na Terra.
Esse tipo de evento cria temperatura e pressão altíssimas: condições ideais para formação de diamantes. De fato, pequenos diamantes já foram encontrados próximos a zonas de impacto. No entanto, a quantidade ofertada por esse tipo de fonte é praticamente desprezível.
4. Formação de diamantes no espaço
O universo é, sem dúvida, um fornecedor dos mais diversos tipos de materiais e elementos químicos. Diamantes também estão perdidos por aí, no espaço. Existem enormes estrelas de diamantes, como a estrela Lucy, por exemplo.
A NASA já encontrou micro diamantes – pequenos demais para uso na joalheria – em alguns meteoritos que chegaram à Terra.
Fonte: www.blog.poesie.com.br